quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A Década de 80





A década de 1980, ou simplesmente década de 80, conhecida ainda como anos 80, foi um período bastante marcante para a história do século XX   no ponto de vista dos acontecimentos políticos e sociais.  Eventualmente, esta década, foi considerada como o fim da idade industrial e início da idade da informação.

Na área da Ciência e Tecnologia foram  desenvolvidos as primeiras interfaces gráficas, Windows e o MacOS; houve o  início da fabricação de computadores pessoais como o IBM PC e o Apple Macintosh; o Desenvolvimento do CD, fabricação dos walkmans e videocassetes. A Sega e a Nintendo monopolizavam a indústria dos consoles e videogames. Nessa década, jogos como Pac-Man, Super Mario Bros, Tetris, Golden Axe e Moonwalker tornaram-se populares e fazem sucesso até hoje.

Na Política e no Brasil foi fundado o Partido dos Trabalhadores em 1980. Rondônia, em 1981, Amapá e Roraima em 1988 deixaram de ser territórios e passaram a ser estados da federação brasileira e houve a Criação do estado de Tocantins em 1988.  Ocorreu o  movimento Diretas Já, que reivindicava a volta das eleições diretas para presidente do Brasil em 1984; o fim da ditadura militar no Brasil em 1985;  a Promulgação da Constituição brasileira de 1988, em vigor até os dias atuais.

No mundo afora um aparelho que se tornaria corriqueiro na década seguinte, apareceu pela primeira vez nos Estados Unidos em 1983: o telemóvel. O muro de Berlin foi derrubado em 1989 abrindo caminho para a reunificação do país que aconteceria em 1990.

Na música nacional consolidavam-se os cantores e as bandas de música pop e de rock and roll como Legião Urbana, Ultraje a rigor, Engenheiros do Hawaii, Titãs, RPM, Barão Vermelho, Ira, Biquini Cavadão, Camisa de Vênus, Capital Inicial,  Paralamas do Sucesso, Blitz, Ira, Nenhum de Nós, Barão Vermelho,Capital Inicial, Kid Abelha, Léo Jaime, Biafra,e muitos outros. A MPB consagrou a posição de destaque das vozes femininas na música brasileira, entre os fenômenos individuais destacam-se Elba Ramalho, Simone, Marina Lima, Maria Bethânia, Zizi Possi, Fafá de Belém, Gal Costa, Rita Lee, Rosana entre outros. Dentre as vozes masculinas, Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Tom Jobim, Guilherme Arantes, Flávio Venturini, Ivan Lins e Gilberto Gil.

No Brasil foi lançado o primeiro Rock in Rio em1985.

Na música internacional alguns exemplos se consagram nessa década: as bandas Iron Maiden , Metállica,  Megadeth,  Bon Jovi, AC/DC, Guns N' Roses, The CureScorpions, A-ha, U2, The Police, Duran Duran.  Os anos 80 ficaram conhecidos também como a década da música eletrônica. Dentre os artistas internacionais mais carismáticos, destacam-se Michael Jackson, Madonna, Cyndi Lauper, Tina Turner,George Michael, Boy George, Lionel Richie, David Bowie, Whitney Houston, Prince, Billy Idol, Roxette, Menudo, Pet Shop Boys entre outros.

Os filmes que se destacavam na década de 80 foram:   Superman,  A Lagoa Azul, Curtindo a Vida Adoidado, Os Goonies, De Volta para o Futuro, Gremlins,Um Lobisomem Americano em Londres, La Bamba, Rambo, Platoon, Highlander, Duro de Matar, Stalone Cobra, Mad Max, A Hora do Pesadelo, Porkys, O Exorcista, Flashdance, Sexta Feira 13, Predador, Robocop e etc.

Na televisão existiam  programas de auditório e variedades como a TV Mulher, Cassino do Chacrinha, Globo de Ouro, Vídeo Show (que desde 1983 está no ar), Domingão do Faustão (desde 1989), Hebe (desde 1986), Viva a Noite com Gugu Liberato, Jô Soares Onze e Meia (desde 1988), Criança Esperança (desde 1986), Viva o Gordo, Chico Anysio Show, A Praça é Nossa desde 1987, TV Pirata.  Nos programas infantis existiam o Balão Mágico, Bozo, Xou da Xuxa; no tele jornalismo, o Globo Rural desde 1980, Bom Dia Brasil, TJ Brasil, Jornal da Manchete, as séries como Magnum, Mcgiver, A Gata e o Rato, Ilha da Fantasia, Os Trapalhões, Armação Ilimitada entre outros.

Alguns nomes marcaram a história dos anos 80 como Atari, Lango Lango, Banco Imobiliário, Pogobol, Genius, Autorama, Aquaplay, Walkman, Fofolete, Gel New Wave, Cometa Halley, Escort XR3, álbum de figurinhas “amar é....”, calças semi-bag, kichutee e por aí vai..........

É bom resgatar a esperança e o otimismo que havia no país na década de 80, depois do fim do período militar. O curioso é que dessa listinha, tem um monte de gente que ainda está por aí. Cada época tem um sabor especial por motivos pessoais. Assim como nossos pais dizem ainda hoje que “no tempo deles é que era bom”. E assim segue a vida. Tomara que nossos netos, apesar dos atentados terroristas, dos mensalões, das guerras sem justificativa, também possam olhar pra trás e sentir saudade do que temos hoje. 

sábado, 7 de maio de 2011

Ditadura

Na época da ditadura podíamos acelerar nossos Mavericks acima dos 120km/h
sem a delação dos radares, mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que
isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do presidente.Podíamos tomar nossa redentora cerveja após o expediente, sem o risco de
sermos jogados à vala da delinqüência, mas não podíamos falar mal do
presidente.Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei negão), credos (esse crente aí) ou
preferências sexuais (fala sua bicha) e não éramos processados por isso, mas não podíamos
falar mal do presidente.
Íamos a bares e restaurantes cujas mesas mais pareciam Cubatão em razão de
tantos fumantes, os quais não eram alocados entre o banheiro e a coluna que
separa a chapa, mas não podíamos falar mal do presidente.
Cantava a menina do contas a pagar ou a recepcionista sem medo de sofrer processo judicial por
assédio, mas não podia falar mal do presidente...
Hoje a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente! Que merda!
(Autor desconhecido)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vida

Vida
É o amor existencial

Razão
É o amor que pondera.

Estudo
É o amor que analisa.

Ciência
É o amor que investiga.

Filosofia
É o amor que pensa.

Religião
É o amor que busca a Deus.

Verdade
É o amor que eterniza.

Ideal
É o amor que se eleva.


É o amor que transcende.

Esperança
É o amor que sonha.

Caridade
É o amor que auxilia.

Fraternidade
É o amor que se expande.

Sacrifício
É o amor que se esforça.

Renúncia
É o amor que depura.

Simpatia
É o amor que sorri.

Trabalho
É o amor que constrói.

Indiferença
É o amor que se esconde.

Desespero
É o amor que se desgoverna.

Paixão
É o amor que se desequilibra.

Ciúme
É o amor que se desvaira.

Orgulho
É o amor que enlouquece.

Sensualismo
É o amor que se envenena.

Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.

Caridade: Amor e Ação

Você já pensou a respeito do amor ao próximo, recomendado por todas as grandes religiões do Mundo?

Certamente quando pensamos no amor-sentimento, como uma forte afeição, confiança plena, deduzimos que é difícil amar os próprios amigos, e quase impossível amar os inimigos.
No entanto, vale a pena refletir sobre os vários significados da palavra amor.
Paulo de Tarso, quando escreveu aos Coríntios, no capítulo 13, falou da caridade como sendo o amor em ação.
Disse o apóstolo: "A caridade é paciente, é benéfica; não é invejosa nem temerária; não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não é injusta, apóia a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera."
Interessante refletir sobre o amor por esse ângulo.
No dicionário encontramos mais uma definição de amor: "Sentimento de caridade, de compaixão de uma criatura por outra, inspirada pelo sentido de sua relação comum com Deus."
Assim fica mais fácil compreender o amor e praticar o amor para com os semelhantes.
Pois se é verdade que nem sempre você consegue controlar o que sente por outra pessoa, pode perfeitamente escolher o seu comportamento com relação a ela.
Se uma pessoa age mal, se é agressiva, desonesta, você pode escolher agir com respeito, paciência, honestidade, mesmo que ela aja de maneira inversa.
Assim se expressa o amor-ação, o amor-atitude, o amor-comportamento.
Podemos deduzir, pelas palavras de Paulo de Tarso, que foi a esse amor que ele se referiu, em sua Carta aos Coríntios.
E faz mais sentido se entendermos que foi esse amor-atitude que Jesus recomendou que praticássemos para com nossos inimigos.
Não podemos sentir ternura sincera por alguém que nos agride ou que fere um afeto nosso, mas podemos ter atitudes de tolerância, perdão, compaixão.
Como todos ainda somos imperfeitos e sujeitos a cometer equívocos, devemos ter, uns para com os outros, atitude de benevolência, que é uma faceta do amor-ação.
Assim sendo, sempre que se deparar com situações que lhe exijam fazer escolhas, você poderá escolher ter uma atitude amorosa, sem que para isso precise sentir amor pelo próximo.
Ter atitudes de paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, é escolha de quem deseja cultivar a paz.
Além disso, agir com serenidade diante das situações adversas, é uma escolha sábia, faz bem para a saúde física e mental e não tem contra-indicação.
Mas se reagimos com agressividade, ódio, descontrole, estaremos minando nossa saúde de maneira desastrosa.
Não é por outra razão que, após uma crise dessas, surgem as dores de cabeça, de estômago, de fígado, dores lombares, e outras mais.
Vale a pena refletir sobre tudo isso e procurar agir como quem sabe o que está fazendo, e não como quem aceita toda provocação e reage conforme as circunstâncias, infelicitando-se ainda mais.
Pense nisso!
A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo.
Agir com calma é atitude de quem tem controle sobre a própria vontade.
Lembre-se: Agir com calma é agir com caridade.
E há a caridade em pensamentos, em palavras e em ações.
Ser caridoso em pensamentos é ser indulgente para com as faltas do próximo.
Ser caridoso em palavras, é não dizer nada que possa prejudicar seu próximo.
Ser caridoso em ações é assistir seu próximo na medida de suas forças.
Pense nisso, e coloque seu amor em ação.

Redação do Momento Espírita, com pensamento extraído do item 3, do capítulo XIX de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.

A Caridade

Dentre as maravilhas ensinadas por Jesus de Nazaré, o homem que dividiu a nossa História, está a caridade.

Um costume muito comum aos fariseus, era o de tentar o Mestre, fazendo-Lhe perguntas que julgavam embaraçosas. Todavia, Jesus a todas respondia com presteza e sabedoria.
Certo dia, um deles, que era doutor da lei, propôs a seguinte questão: ”Mestre, qual o grande mandamento da lei?”
Jesus lhe respondeu: “Amarás o senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. Esse o maior e o primeiro mandamento.
Eis o segundo, que é semelhante ao primeiro: amarás o teu próximo, como a ti mesmo. E acrescentou: toda lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”
Como é fácil perceber, Jesus sintetizou a Lei e todos os ensinos dos profetas nestes dois mandamentos: Amar a Deus e ao próximo.
Se um não for cumprido, o outro também não será, ou seja, não se pode amar a Deus, sem amar Seus filhos, ou amar os filhos sem amar o Pai.
Podemos compreender com isso, que Jesus falava da caridade, pois na seqüência da resposta Ele narrou a parábola do samaritano.
A parábola faz referência a três pessoas que se depararam com um homem ferido no caminho, e ressalta que quem se compadeceu e o socorreu foi um samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor ao próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade.
Percebemos nos ensinos de Jesus, que a prática da caridade é uma condição para a conquista da felicidade.
Vejamos que a caridade não é somente dar coisas, mas doar-se ao próximo, condição que não requer recursos financeiros nem influência social. Todos podemos fazê-la.
O apóstolo Paulo fala da caridade com as seguintes palavras: “Ainda que eu tivesse a linguagem dos anjos; tivesse o dom da profecia que penetrasse todos os mistérios; tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou.”
E prossegue dizendo: “E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.”
Está bem claro nos ensinos de Paulo, que o fato de distribuir os bens materiais não é suficiente, ou não é só nisso que consiste a verdadeira caridade.
A caridade material é apenas uma faceta, a outra é a caridade moral. Não basta ter fé, não precisa ser profitente desta ou daquela religião, é preciso ter caridade como a entendia Jesus: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.
É, em resumo, fazer ao próximo todo o bem que desejamos que o próximo nos faça.

* * *
”Nos caminhos claros da inteligência, muitas vezes as rosas da alegria completa produzem os espinhos da dor, mas, nas sendas luminosas da caridade, os espinhos da dor oferecem rosas de perfeita alegria”.

Redação do Momento Espírita, com base no item 4 do cap. XV de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb e no verbete Caridade do livro Dicionário da alma, Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb

sábado, 6 de novembro de 2010

Poema para Deus

Um dia, a alma desperta e se encanta com a manhã que se espreguiça no horizonte.

Sente-se como que a pairar acima e além da escala humana.
Então, se recorda ser filha de um Pai amoroso e bom. Recorda de um Criador que a tudo para todos provê.
E plena de gratidão, extravasa em versos sua alma:
Deus, Inteligência das inteligências, Causa das causas, Lei das leis, Princípio dos princípios, Razão das razões, Consciência das consciências.
Bem tinha razão Isaac Newton ao descobrir-se, toda vez que pronunciava Vosso nome.
Deus, Pai bondoso, eu Vos encontro na natureza, Vossa filha e nossa mãe.
Eu Vos reconheço, Senhor, na poesia da criação, no vento que dedilha harmonias na cabeleira das árvores.
Nas cores que se apresentam tão diversificadas em matizes e gradações.
Nas águas que rolam, silentes, em córregos minúsculos, nas cachoeiras que se lançam, ruidosas, de alturas consideráveis, no verdor da grama que atapeta o jardim e as praças.
Reconheço-Vos, Pai, na flor dos jardins e pomares, na relva dos vales, no matiz dos campos, na brisa dos prados.
Senhor, eu Vos encontro no perfume das campinas, no murmúrio das fontes, no rumorejo das menores ramificações das copas das árvores.
Também Vos descubro na música dos bosques, na placidez dos lagos, na altivez dos montes, na amplidão dos oceanos, na majestade do firmamento.
Eu Vos vejo, Senhor, na criança que sorri, brinca, pula e distribui alegrias, provocando risos.
Eu Vos reconheço, Pai, no ancião que anda lento, que tropeça. Mas, sobretudo, na inteligência que ele revela, resultado de suas experiências bem vividas.
Eu Vos descubro no mendigo que implora, na mão que assiste, na mãe que vela, no pai que instrui, no Apóstolo que evangeliza.
Deus! Reconheço-Vos no amor da esposa, no afeto do filho, na estima da irmã, na misericórdia indulgente.
E Vos encontro, Senhor, na fé do que a tem, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros.
Reconheço-Vos, Senhor, na inspiração do poeta, na eloquência do orador, na criatividade do artista.
Também Vos encontro na sabedoria do filósofo, na intelectualidade do estudioso, nos fogos do gênio!
E estais ainda nas auroras polares, no argênteo da lua, no brilho do sol, na fulgência das estrelas, no fulgor das constelações.
Deus! Reconheço-Vos na formação das nebulosas, na origem dos mundos, na gênese dos sóis, no berço das humanidades, na maravilha, no esplendor, no sublime do Infinito!
Por fim, entendo, com Jesus, quando ora:
Pai nosso, que estais nos céus...
Ou com os anjos quando cantam: Glória a Deus nas alturas...

Redação do Momento Espírita, com base em poema de Eurípedes Barsanulfo, do livro O homem e a missão, de Corina Novelino, ed. Ide.

Em 04.11.2010.

Administrando o Medo

Recente pesquisa revelou que muitos brasileiros vivem dominados pelo medo.

Medo que vai desde o de ser assaltado, perder um filho, descobrir que tem uma doença grave, não conseguir pagar as contas, a sofrer um acidente, ter um ataque cardíaco ou perder o parceiro.
Alguns dos entrevistados revelaram que nem saem de casa ou que, em casa, vivem em sobressalto, ao menor ruído estranho.
Naturalmente, vivemos num mundo onde há muita violência, maldade e dificuldades.
Mas é importante se pense um pouco, a fim de não se engrossar o rol dos que vivem sob a injunção do medo, perdendo anos preciosos das próprias vidas.
Assim, não sofra por antecipação. Algumas pessoas, sugestionáveis, assistem imagens violentas na TV e acham que fatos como aqueles poderão acontecer com alguém da sua família.
Tomar precauções é recomendável. A ninguém se pede que seja incauto, imprevidente.
Mas daí a ficar pensando, a toda hora, que algo terrível vai acontecer, será o mesmo que desistir da vida desde agora.
Pessoas que assim agem podem não se tornar vítimas de acidentes, de assaltos ou de doenças, mas do próprio medo.
Medo que as manterá infelizes, isoladas.
Por isso, nunca deixe que o medo o paralise. Faça o que tiver que fazer: ir à escola, às compras, ao templo religioso.
Se enfrentar medos e preocupações sozinho lhe parecer difícil, procure ajuda. Pode ser de um psicólogo, de grupos de pessoas que sofrem problemas semelhantes ou de um bom amigo.
E, em vez de se torturar com uma infinidade de contas a pagar, pense mais antes de adquirir o novo eletrodoméstico, de realizar a viagem dos seus sonhos, comprar a roupa da moda.
Aprenda a viver de acordo com os recursos que dispõe. Dê um passo de cada vez. Planeje férias com antecedência. Programe-se.
Não gaste tudo que ganha. E, muito menos, não gaste o que ainda não ganhou.
Não fique pensando em ganhar na loteria, na sena, na loto, no programa televisivo. Trabalhe e sinta orgulho de poder, com seu próprio esforço, ir adquirindo o de que necessita.
Em vez de ficar pensando na possibilidade de se manifestar essa ou aquela doença terrível, opte por fazer check-up anual.
Não espere para ir ao médico somente quando a dor o atormente, um problema de saúde se manifeste.
Procure o médico para saber se está tudo bem com você. Faça exames. Pratique exercícios sob supervisão.
Ande até a panificadora, em vez de ir sempre de carro. Pratique jardinagem, lave o carro.
Pense, sobretudo, positivamente: Deus protege a minha vida. Sou abençoado por Deus. Sou filho de Deus.
Trabalhe com alegria, ganhando as horas. Não transforme o seu ambiente profissional em um cárcere de torturas diárias.
Sorria mais. Faça amigos. Converse com os amigos. Estabeleçam, entre vocês, um cuidado mútuo.
Isso no que se refere a você, aos seus filhos, ao seu patrimônio.
Unidos seremos fortes.
Enfim, não tenha medo do medo. Ele é um legado saudável e protetor. Mas se torna um problema quando fica exagerado ou irracional.

* * *

Mantenha sua confiança em Deus, que governa o mundo e zela por sua vida.
De todos os medos o que mais o deve preocupar é o de perder a presente reencarnação, por comodismos e invigilância.
E para este, a melhor solução é realizar, a cada dia, o melhor de si, entregando-se a Deus.

Redação do Momento Espírita com base no artigo
Você tem medo de quê?, da Revista Seleções do Reader´s Digest, de fevereiro de 2006.
Em 02.05.2008.